Catar: do Mundial da Vergonha ao Mundial da Mudança?

TRIBUNA – Miguel Poiares Maduro assina com Jamil Chade e Alberto Alemanno, um texto onde advogam a necessidade de profundas reformas na organização de eventos desportivos.

Miguel Poiares Maduro, antigo membro do Comité de Governação da FIFA assina com Jamil Chade e Alberto Alemanno, um texto onde advogam a necessidade de profundas reformas na organização de eventos desportivos, sublinhando que o problema não são “as críticas de hoje, mas o silêncio do passado”. Para os autores, “o que falta são mais críticas e, sobretudo, a transformação desta indignação numa força reformista da organização desportiva global”

Trabalhadores da construção de infra-estruturas para o Mundial em Doha, em junho de 2011
 SAM TARLING/GETTY

Das fortes suspeitas de corrupção às violações dos direitos humanos a atribuição e organização do mundial do Catar tem sido dominada pelas críticas e indignação. Ao mesmo tempo, multiplicam-se as acusações de hipocrisia: estaria a ter-se com o Catar uma exigência e escrutínio que não se aplicou no passado, do Mundial da Rússia às Olimpíadas de Pequim. Para os autores deste texto, críticos desses outros eventos e que há muito advogam a necessidade de profundas reformas na governação desportiva, o problema não são as críticas de hoje, mas o silêncio do passado. O que falta são mais críticas e, sobretudo, a transformação desta indignação numa força reformista da organização desportiva global.


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